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NALDOVELHO
Tem o azul, tem noites de lua,
tem a insônia insistente,
madrugadas tão quentes...
Tem gotas de chuva molhando a cidade,
tem cheiro de terra molhada que invade e atiça
a inquietude lá dentro de mim.
Tem saudade latente, mas sempre presente,
tem segredo sagrado, preciosamente guardado,
enigma que eu trago somente para mim.
Tem a eternidade de um instante
a revelar meus poemas
e a mostrar que, quando verdadeiro,
o amor desconhece o significado
da palavra adeus.
Tem muita esperança ardendo no peito,
tem até cidade nublada, seu nome é...
Quase revelo o segredo!
Melhor deixar assim.
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domingo, 15 de fevereiro de 2009
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