sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

A MESMA HISTÓRIA DE SEMPRE

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NALDOVELHO

Pétalas molhadas, sereno da noite,
cheiro da madrugada, tocar o teu rosto,
olhar nos teus olhos, dizer que te amo,
dizer que te quero.

Tua pele macia, permaneço ao teu lado,
pois sobrevive a poesia, apesar da distância
dessa cidade nublada, dessa cidade tão fria.

Já são cinco horas, a insônia insistente...
Imagino o teu corpo enroscado ao meu.
Esquecer, não consigo, o que eu mais preciso:
os teus seios tão fartos espremidos em meu peito.

Tua pele é tão branca, a textura da seda, suave e macia.
Ainda curto as sardas, tuas marcas, perigos.
O som da tua voz fixou moradia lá dentro de mim.

O sol vai nascendo, chove e faz frio,
é a mesma história de sempre:
só ao amanhecer eu consigo conciliar a insônia e o sono.

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