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NALDOVELHO
Os passos que eu tento,
caminhos que eu faço,
portas fechadas,
sou só ao relento.
As chuvas que eu colho,
só molham a vidraça,
encharcado por fora,
securas por dentro.
A voz que ecoa,
que chama e reclama,
inquietude que exclama
por desentranhamentos.
O amor que eu tenho
foi embora, faz tempo,
e embora me doa,
são os meus sentimentos.
A dor que eu temo,
controversas escolhas,
destruíram meu templo,
tempestades de vento.
O inverno das folhas,
ainda chove em meus olhos,
o frio que eu sinto
por fora e por dentro.
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quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009
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